08 fevereiro 2013

A Liberdade

Muitas vezes, quando pensamos em liberdade, vem-nos à cabeça aquela imagem típica, de um grande campo verde, com muitas flores e tudo muito bonito. Mas será que essa imagem é a mais acertada?
A liberdade, é a capacidade que Deus nos deu de escolhermos entre o bem e o mal. Podemos escolher se damos a nossa vida aos outros ou se vivemos a nossa vida, encolhidos no nosso cantinho do egoísmo.
Ao fazermos o bem e praticarmos o amor, estamos a utilizar corretamente a nossa liberdade, que vai estar em sintonia com os Mandamentos da Lei de Deus. Se por outro lado decidirmos fazer tudo ao contrário e mal, não estamos a dar a devida utilidade à nossa liberdade.
A nossa “não liberdade” (não dar a devida utilidade à liberdade), pode ser aplicada no próximo, como também pode ser aplicada em nós próprios.
Um exemplo de “não liberdade” aplicada no próximo é o roubo. Neste caso, o assaltante pensaria «sim, eu posso roubar, porque Deus deu-me liberdade. Eu posso fazer o que eu quiser com a minha liberdade». A pessoa que foi assaltada, pensaria «e eu? Deus deu-me liberdade, eu tenho liberdade de sair de casa, sem que esta seja assaltada!» Por isso é que se diz aquela frase muito conhecida “A minha liberdade acaba, quando começa a liberdade do outro”. Eu posso usufruir da minha liberdade, mas o outro também pode usufruir da dele.
Um exemplo de “não liberdade” aplicada em nós próprios, é o simples facto de nos enganarmos a nós mesmos. Todas estas “não liberdades” são contra os Mandamentos da Lei de Deus.
Vejamos agora, a liberdade como um grande bolo. Se todos tiverem uma fatia igual, o bolo vai chegar para todos. Quem não conhece a regra essencial das festas de aniversário? «Só repetes, depois de todos comerem uma». Tudo corre bem se forem todos amigos e bonzinhos. Mas se alguém decidir que esta cheio de fome e quiser logo quatro fatias? Os outros vão ficar com menos bolo, e talvez este já não chegue parar todos.
 Como podemos ser escravos da nossa liberdade? Por exemplo, os jogos. Eu sou livre de jogar imenso. Mas com essa liberdade vem o vício. E a partir do vício, vem a escravidão. Se eu estiver viciada em algo, será sempre muito difícil parar. Aí, eu vou ser escrava da minha liberdade, porque eu sou livre de começar, mas depois tornei-me escrava da minha liberdade, porque já não consigo parar.
Deus, deu-nos tanta liberdade, que até nos deu a liberdade de irmos contra ele!

Texto da Madalena

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