07 junho 2007

XPTO


Um Padre, geneticamente é igual a todos os outros homens: tem família, amigos, irmãos.
Mas em relação à vida não é igual porque entrega-a a Deus de uma maneira radical.

Um Padre não deve achar-se superior nem inferior e muito menos diferente. Deve considerar-se apenas um felizardo por ter achado graça aos "olhos" de Deus deve saber estar com todos incluindo os cultos, os ricos, os poderosos, como Moisés, abrir caminhos de esperança.

O Padre é também diferente porque foi consagrado para ser presença de Jesus Cristo, por isso não deve ficar sempre no mesmo sítio.Ser Padre não é uma profissão, nem uma obrigação. Mas sim uma forma de amar, dar a vida por amor. É um apelo interior e exterior que chama, seduz.
Não inventamos o sacerdócio, ele já existe em nós.

Ser Padre é uma decisão pessoal, que servirá para uma comunidade, deve contactar com a realidade das pessoas da sua paróquia para as poder aconselhar e ajudá-las socialmente. Deus faz o chamamento para ser a sua presença numa comunidade.

O Padre deve também cativar as pessoas para Jesus, as pessoas não podem ficar à espera que os Padres façam milagres a resolver os seus problemas, e a dar aquilo que elas pedem, mas sim aquilo que elas precisam e também dar aquilo que Jesus quer que elas tenham. Convém também lembrar que os Padres são humanos e como tal não têm obrigação de ser modelos, mas podem sim ser professores que nos mostram a mensagem de amor entre os seres humanos e que, infelizmente, muitas vezes não conseguimos vislumbrar.

Os padres não têm mulher ou filhos porque são testemunhas do amor universal de Deus por toda gente.

Ser Padre é um tesouro para a Igreja, para a comunidade, é deixar-se seduzir todos os dias e momentos da vida pelo amor infinito de Cristo.

Escrito pela Vanessa e pela Rossana.