27 novembro 2012

Dia com os Pais, 25 de Novembro de 2012

No passado domingo, dia 25, tivemos mais uma reunião do GJMM, mas desta vez para além dos Iniciados, Juvenis, Juniores e Séniores, tivemos mais uma equipa, a equipa dos pais. O tema de partilha foi a Família e teve por base uma notícia que falava da mensagem enviada pelo Papa aos participantes na 22ª Jornada Mariana da Família no Santuário de Torreciudad. Nesta mensagem, o Papa pedia que as famílias sejam “na sociedade atual sinal de esperança”. Terminámos a reunião com uma oração e participámos na Eucaristia.

Depois da Missa almoçámos todos juntos, foi um almoço partilhado cheio de coisas boas como já é habitual. Foi mais um dia bem passado, em que os pais puderam conhecer-nos e nós pudemos partilhar com eles como são as nossas manhãs de domingo.

Podes ver as fotos clicando aqui.

Texto escrito pela Maria João.

22 novembro 2012

Encontro com D. José Policarpo (vídeos)

No encontro do passado sábado do Cardeal Patriarca com os Jovens da Paróquia, foram passados alguns vídeos que tinham como objectivo apresentar os diferentes Grupos da Paróquia.

O nosso Grupo também teve um filme que, se não tiveste oportunidade de ir ou já te lembras bem podes ver agora:
Encontras algumas caras conhecidas mas com um ar muito mais jovem??

E já alguma vez te perguntaste como tudo começou na nossa Paróquia? Ora aqui tens uma oportunidade excelente de ver como foi:


20 novembro 2012

Encontro com D. José Policarpo

No passado sábado, dia 17 de Novembro, tivemos a graça de receber o nosso Cardeal Patriarca D. José, num encontro dedicado aos grupos de jovens da paróquia realizado no centro comunitário do Algueirão.

O encontro consistiu na apresentação de cada um dos grupos, através de um vídeo e do testemunho de dois membros, que por sua vez lançavam perguntas ao Cardeal. Cada grupo terminava com uma música.

O GJMM esteve bem representado pela Cátia Almeida e pela Cátia Bandeiras, que explicaram o que fazemos anualmente e deram o seu testemunho pessoal de como o grupo as ajudou a crescer na fé. A pergunta colocada ao Cardeal foi precisamente a de como ter fé perante as tribulações da nossa vida, muitas vezes difíceis de compreender. O Cardeal Patriarca explicou que a fé é um grande mistério e uma caminhada constante ao longo da vida, em que não há respostas definitivas, apenas a confiança no amor de Jesus.

Foi uma noite bem passada, num ambiente descontraído que também permitiu conhecermos melhor os restantes grupos de jovens da paróquia. Esperamos por mais oportunidades de voltar a receber o Cardeal Patriarca e outros bispos da nossa diocese.

Podem ver fotos do encontro carregando aqui.

Texto escrito pelo Pedro Martins.

04 novembro 2012

Reunião de 04/11/12


A reunião desta semana foi uma oração! Uma novidade para uns, nem tanto para outros, estes são excelentes momentos para abrandar da correria quotidiana e estar atentos aquilo que Deus nos pode querer dizer neste momento.

A oração é um dos pilares em que deve assentar a nova vida cristã, ainda mais quando é feita em Comunidade.

O tema central da oração foi o de pertencermos a um grupo, que estamos ligados a algo maior que nós, coisa que podemos por vezes esquecer ou não ter presente. E era disso mesmo que nos falavam as leituras, como a passagem que nos fala da primeira comunidade:

“Eles mostravam-se assíduos ao ensinamento dos apóstolos, à comunhão fraterna, à fracção do pão e às orações. Apossava-se de todos o temor, pois numerosos eram os prodígios e sinais que se realizavam pelos apóstolos.
Todos os que tinham abraçado a fé reuniam-se e punham tudo em comum: vendiam suas propriedades e bens, e dividiam-nos entre todos, segundo as necessidades de cada um. Dia após dia, unânimes, mostravam-se assíduos no Templo e partiam o pão pelas casas, tomando o alimento com alegria e simplicidade de coração. Louvavam a Deus e gozam de simpatia de todo o povo. E o Senhor acrescentava a cada dia ao seu número os que seriam salvos." (Act 2, 42-47)

E partindo desta passagem, éramos convidados depois a medir com a ajuda do seguinte texto:
“A fé cristã é sempre uma experiência comunitária. Não se é cristão sozinho, mas dentro de uma comunidade que nos acompanha no caminho da fé. Por isso, nós cristãos, somos chamados a viver «em comunhão». Somos convidados a recitar o Pai-nosso no plural e a traduzir, em fraternidade, as exigências da fé. Somos também chamados a descobrir a Eucaristia como a beleza do amor de Deus, onde se realiza já o mistério da comunhão com Deus e com os irmãos, em Jesus Ressuscitado. A fé em Cristo é inseparável de um sentido de pertença à Igreja, sinal visível da sua acção salvífica no meio do mundo. Assim, o grupo é parte de um «grupo» mais alargado que é a comunidade cristã – a união dos que se sentem chamados a viver e a partilhar a sua fé em Jesus Cristo.
 (…) A primeira comunidade cristã foi a que se formou à volta de Jesus e que, a partir do testemunho dos Apóstolos continuado pelos cristãos de todos os tempos, se estendeu a toda a terra, dando origem a um número incontável de comunidades que formam a mesma Igreja de Jesus Cristo. Também hoje nós somos convidados a fazer parte do grupo de Jesus.”

E tu, que tiraste deste momento? Já sentias falta da oração e do silêncio? Se nunca tinhas estado numa oração deste estilo, como te sentiste?

E agora, podemos ficar com a oração que já rezámos e que pode servir para irmos rezando durante a semana:
“Obrigado, Senhor, Por me teres dado a vida e por me teres chamado para o teu grupo. Chamas-me, todos os dias, a ser tua testemunha no mundo, entre os irmãos. Chamas-me a viver com os outros, a encontrar-Te e a amar-Te e a encontrar e amar os outros. Tu, que vês a minha vida e a conheces todo o meu ser, ajuda-me a estar sempre unido a Ti e a todos os irmãos. Pelo amor vivido em cada dia, faz-me um construtor de uma Igreja viva, de uma Igreja comunidade.”


 

Dia com os Pais


Esta já a chegar mais um grandioso Dia com os Pais!

Vai ser no dia 25 e este é sempre um dia marcante, onde os Pais se revêem ou conhecem, onde partilhamos e debatemos assuntos que tocam Pais e Filhos, convivemos e estamos juntos como Grupo e Comunidade.

E, para além disso, há sempre comida da boa, que as Mães nunca nos falham!

Já tens a tua carta para entregar em casa?

Magusto e noite de fados

No próximo dia 10 vai ter lugar mais uma actividade para angariar fundos para a construção da Nova Igreja de Mem Martins!

Vai ser na Escola Ferreira de Castro e vai ser um Magusto/Noite de Fados, com caldo verde, castanhas, água pé e outras iguarias preparadas pelas senhoras da nossa comunidade. Para além disso, é um excelente momento para estarmos em comunidade e darmos juntos mais um passo rumo e esse ansiado objectivo, a construção da nossa Igreja!

Podes também contribuir com a tua ajuda a montar o espaço ou a arrumar no fim.Tens só de dar o teu contacto à Ariana.

Por isso não percas esta oportunidade e compra já o teu bilhete!

Encontro com o Patriarca

É já no dia 17 que o Patriarca se vai encontrar com os jovens da nossa paróquia, num ambiente descontraído e informal.

Este encontro vai substituir a reunião normal do Grupo ao Domingo e vai ser uma boa oportunidade para mostramos quem somos e o que fazemos, de colocarmos algumas dúvidas que possamos ter e partilharmos vivências de fé.

Estamos a combinar sair às 20h do salão ou, caso prefiras ir ter directamente ao centro paroquial, está lá às 20h30. Lembra-te que tens de levar uma almofada onde te possas sentar!

No Domingo não há missa no salão às 12h porque será no Algueirão às 11h30, para que todos possamos estar presentes e celebrar a Eucaristia com o Patriarca.

Não podes perder esta  oportunidade!



02 novembro 2012

Mensagem do Papa Bento XVI



Audiência Geral, na Praça de S. Pedro, no dia 24 de Outubro de 2012

"Queridos irmãos e irmãs,

Na quarta-feira passada, com o início do Ano da fé, dei início a uma nova série de catequeses sobre a fé. E hoje gostaria de meditar convosco sobre uma questão fundamental: o que é a fé? Ainda tem sentido a fé, num mundo em que ciência e técnica abriram horizontes até há pouco tempo impensáveis? O que significa crer hoje? Com efeito, no nosso tempo é necessária uma renovada educação para a fé, que inclua sem dúvida um conhecimento das suas verdades e dos
acontecimentos da salvação, mas sobretudo que nasça de um encontro verdadeiro com Deus em Jesus Cristo, do amá-lo, do ter confiança nele, de modo que a vida inteira seja envolvida por Ele.

Hoje, juntamente com tantos sinais de bem, aumenta ao nosso redor um certo deserto espiritual. Às vezes tem-se como que a sensação, a partir de certos acontecimentos dos quais recebemos notícias todos os dias, que o mundo não caminha rumo à construção de uma comunidade mais fraterna e mais pacífica; as próprias ideias de progresso e de bem-estar mostram também as suas sombras. Não obstante a grandeza das descobertas da ciência e dos êxitos da técnica, hoje o homem não parece ter-se tornado verdadeiramente mais livre, mais humano; subsistem muitas formas de exploração, de manipulação, de violência, de prepotência, de injustiça... Além disso, um certo tipo de cultura educou a mover-se só no horizonte das coisas, do realizável, a acreditar unicamente naquilo que se vê e se toca com as próprias mãos. Mas por outro lado, aumenta também o número daqueles que se sentem desorientados e, na tentativa de ir além de uma visão apenas horizontal da realidade, estão dispostos a crer em tudo e no seu contrário. Neste contexto sobressaem algumas interrogações fundamentais, que são muito mais concretas do que parecem à primeira vista: que sentido tem viver? Há um futuro para o homem, para nós e para as novas gerações? Para que rumo orientar as opções da nossa liberdade, para um êxito bom e feliz da vida? O que nos espera além do limiar da morte?

Destas interrogações insuprimíveis sobressai que o mundo da planificação, do cálculo exacto e da experimentação, em síntese o saber da ciência, embora seja importante para a vida do homem, sozinho não é suficiente. Temos necessidade não só do pão material, mas precisamos de amor, de significado e de esperança, de um fundamento seguro, de um terreno sólido que nos ajude a viver com um sentido autêntico também na crise, nas obscuridades, nas dificuldades e nos problemas quotidianos. A fé oferece-nos precisamente isto: é um entregar-se confiante a um «Tu», que é Deus, o qual me confere uma certeza diversa, mas não menos sólida do que aquela que me deriva do cálculo exacto ou da ciência. A fé não é simples assentimento intelectual do homem a verdades particulares sobre Deus; é um gesto mediante o qual me confio livremente a um Deus que é Pai e que me ama; é adesão a um «Tu» que me dá esperança e confiança. Sem dúvida, esta adesão a Deus não está isenta de conteúdos: com ela estamos conscientes de que o próprio Deus nos é indicado em Cristo, mostrou o seu rosto e fez-se realmente próximo de cada um de nós. Aliás, Deus revelou que o seu amor pelo homem, por cada um de nós, é incomensurável: na Cruz, Jesus de Nazaré, o Filho de Deus que se fez homem, mostra-nos do modo mais luminoso até que ponto chega este amor, até ao dom de si mesmo, até ao sacrifício total. Com o mistério da Morte e Ressurreição de Cristo, Deus desce até ao fundo na nossa humanidade, para lha restituir, para a elevar à sua altura. A fé é crer neste amor de Deus que não diminui diante da maldade do homem, perante o mal e a morte, mas é capaz de transformar todas as formas de escravidão, oferecendo a possibilidade da salvação. Então, ter fé é encontrar este «Tu», Deus, que me sustém e me faz a promessa de um amor indestrutível, que não só aspira à eternidade, mas também a concede; é confiar-me a Deus com a atitude da criança, a qual sabe bem que todas as suas dificuldades, todos os seus problemas estão salvaguardados no «tu» da mãe. E esta possibilidade de salvação através da fé é um dom que Deus oferece a todos os homens. Penso que deveríamos meditar mais frequentemente — na nossa vida quotidiana, caracterizada por problemas e situações por vezes dramáticas — sobre o facto de que crer cristãmente significa este abandonar-se com confiança ao sentido profundo que me sustém, a mim e ao mundo, àquele sentido que não somos capazes de nos darmos a nós mesmos, mas só de receber como dádiva, e que é o fundamento sobre o qual podemos viver sem temor. Temos que ser capazes de anunciar com a palavra e de mostrar com a nossa vida cristã esta certeza libertadora e tranquilizadora da fé.

Contudo, ao nosso redor vemos todos os dias que muitos permanecem indiferentes, ou rejeitam aceitar este anúncio. No final do Evangelho de Marcos, hoje temos palavras duras do Ressuscitado, que diz: «Quem crer e for baptizado será salvo, mas quem não crer será condenado» (Mc 16, 16), perder-se-á a si mesmo. Gostaria de vos convidar a meditar sobre isto. A confiança na acção do Espírito Santo deve impelir-nos sempre a ir e anunciar o Evangelho, ao testemunho corajoso da fé; mas para além da possibilidade de uma resposta positiva ao dom da fé há inclusive o risco da rejeição do Evangelho, do não-acolhimento do encontro vital com Cristo. Já santo Agostinho apresentava este problema num seu comentário à parábola do semeador: «Nós falamos — dizia — lançamos a semente, espalhamos a semente. Há aqueles que desprezam, aqueles que repreendem, aqueles que zombam. Se os tememos, não teremos mais nada para semear, e no dia da ceifa permaneceremos sem colheita. Por isso, venha a semente da terra boa» (Discursos sobre a disciplina cristã, 13, 14: pl 40, 677-678). Portanto, a rejeição não nos pode desencorajar. Como cristãos, somos testemunhas deste terreno fértil: apesar dos nossos limites, a nossa fé demonstra que existe a terra boa, onde a semente da Palavra de Deus produz frutos abundantes de justiça, de paz e de amor, de uma nova humanidade, de salvação. E toda a história da Igreja, com todos os problemas, demonstra também que existe a terra boa, que existe a semente boa, e dá fruto.

Mas perguntemo-nos: de onde haure o homem aquela abertura do coração e da mente, para acreditar no Deus que se tornou visível em Jesus Cristo, morto e ressuscitado, para acolher a sua salvação, de tal modo que Ele e o seu Evangelho sejam guia e luz da existência? Resposta: nós podemos crer em Deus, porque Ele se aproxima de nós e nos toca, porque o Espírito Santo, dom do Ressuscitado, nos torna capazes de acolher o Deus vivo. Então, a fé é antes de tudo uma dádiva sobrenatural, um dom de Deus. O Concílio Vaticano II afirma: «Para prestar esta adesão da fé, são necessários a prévia e concomitante ajuda da graça divina e os interiores auxílios do Espírito Santo, o qual move e converte a Deus o coração, abre os olhos do entendimento, e dá “a todos a suavidade em aceitar e crer na verdade”» (Constituição dogmática Dei Verbum, 5). Na base do nosso caminho de fé está o Baptismo, o sacramento que nos confere o Espírito Santo, tornando-nos filhos de Deus em Cristo, e marca a entrada na comunidade da fé, na Igreja: não cremos por nós mesmos, sem a prevenção da graça do Espírito; e não cremos sozinhos, mas juntamente com os irmãos. Do Baptismo em diante, cada crente é chamado a reviver e fazer sua esta profissão de fé, com os irmãos.

A fé é dom de Deus, mas é também acto profundamente livre e humano. O Catecismo da Igreja Católica afirma-o claramente: «O acto de fé só é possível pela graça e pelos auxílios interiores do Espírito Santo. Mas não é menos verdade que crer é um acto autenticamente humano. Não é contrário nem à liberdade nem à inteligência do homem» (n. 154). Aliás, envolve-as e exalta-as, numa aposta de vida que é como que um êxodo, ou seja um sair de nós mesmos, das nossas seguranças, dos nossos esquemas mentais, para nos confiarmos à acção de Deus que nos indica o seu caminho para alcançar a liberdade verdadeira, a nossa identidade humana, a alegria do coração, a paz com todos. Crer é confiar-se com toda a liberdade e com alegria ao desígnio providencial de Deus sobre a história, como fez o patriarca Abraão, como fez Maria de Nazaré. Então, a fé é um assentimento com que a nossa mente e o nosso coração dizem o seu «sim» a Deus, professando que Jesus é o Senhor. E este «sim» transforma a vida, abre-lhe o caminho rumo a uma plenitude de significado, tornando-a assim nova, rica de júbilo e de esperança confiável.

Caros amigos, o nosso tempo exige cristãos que tenham sido arrebatados por Cristo, que cresçam na fé graças à familiaridade com a Sagrada Escritura e com os Sacramentos. Pessoas que sejam quase um livro aberto que narra a experiência da vida nova no Espírito, a presença  daquele Deus que nos sustém no caminho e nos abre para a vida que nunca mais terá fim. Obrigado!