Esta é a continuação do texto sobre a Quaresma. Para leres a primeira parte, clica aqui.
Porquê jejuar?
A igreja propõe o jejum principalmente como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de educar-se.
Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos baptizados, na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa. Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com as suas disponibilidades.
O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo e reverte-lo em serviços de amor, em práticas de caridade. Os sacrifícios, que podem ser escolhidos livremente, por exemplo: um jovem deixa de comer pastilhas por um mês, e o valor que gastaria nos doces é revertido para alguém necessitado.
Quais são os rituais e as tradições associadas a este tempo?
As celebrações têm início no Domingo de Ramos. Significa a entrada triunfal de Jesus, o começo da Semana Santa. Os ramos simbolizam a vida do Senhor, ou seja, Domingo de Ramos é entrar na Semana Santa para relembrar aquele momento.
Depois, celebra-se a Ceia do Senhor, realizada na quinta-feira santa, conhecida também como o lava-pés. Celebra-se a instituição da eucaristia, a entrega de Jesus e o resgate dos pecadores.
Depois, vem a celebração da Sexta-feira da Paixão, também conhecida como sexta-feira santa, que celebra a morte do Senhor, às 15 horas. Na sexta à noite geralmente é feita uma procissão ou ainda a Via Sacra, que seria a repetição das 14 passagens da vida de Jesus.
No sábado à noite, o Sábado de Aleluia, é celebrada a Vigília Pascal, também conhecida como a Missa do Fogo. Nela o Círio Pascal é acesso, resultando as cinzas. O significado das cinzas é que do pó viemos e para o pó voltaremos, sinal de conversão e de que nada somos sem Deus. Um símbolo da renovação de um ciclo. Os rituais terminam no Domingo, data da ressurreição de Cristo, com a Missa da Páscoa, que celebra o Cristo Vivo.
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Texto escrito por Cristiana Silva.
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